Artesanato Alentejano

A senhora Luísa dos Touris,
actualmente com 79 anos

A senhora Luísa dos Touris
quando tinha 25 anos

Rendas e bordados muito antigos, que se faziam na preparação dos enchovais. Desde muito cedo que estas peças começavam a ser feitas, pelas jovens que se preparavam para ser donas de casa, esposas e mães dedicadas.

Jogo de quarto com renda de "lerias" em volta

Linda renda que parece ser bem difícil de executar

Renda feita com duas agulhas de fazer malha
com um efeito lindíssimo, tanto em cima
como em baixo

Renda em redor de pano de linho verdadeiro
cultivado, apanhado,fiado e tecido,
pelos familiares da senhora Luísa 

Esta revista é antiquíssima.
Segundo informação da senhora Luísa tem certa de 100 anos.
Pois que senhora que lhe a ofereceu, lhe disse ter por volta de 50 anos.
Como já a tem à mais de 50 anos, é só fazerem as contas.
A renda está representada a seguir.

Almofada feita com amostra de renda
das famosas cochas de renda,
que dava pelo nome de "rainha das colchas"

Jogo de quarto em tecido e renda.

Dois jogos de cozinha
em cima e em baixo.

Lindo em linha nº 20, num jogo de pontos.
Bem complicadinho.

Pegas bem originais.
Algumas com pauzinho a servir de "capachinho".

Esta renda é bem antiga. Feita com ganchos...

Outras rendas maravilhosas, mostrando na de baixo o tal gancho
com que eram feitas 

Paninhos para tapar os copos ou jarros da água ou vinho.

Dois panos num interlaçado diferente e pouco visto

Os maravilhosos lenços de mão bordados a preceito
com os nomes "momogramas" dos seus utilizadores

Chávenas em renda...
Mas não para tomar chá...
Só para enfeitar...

Toalha de linho e renda

Colcha de linho e renda.
O linho da família é claro...

Toalhas de mesa, bastante interessantes

Esta renda foi inventada pela senhora Luísa

Mais uns saquinhos, dos muitos que tem feito e que achou serem merecedores, de fazerem parte desta amostra dos seus trabalhos, que executa dia-a-dia, enquanto conversa com as vizinhas e outras pessoas que ali passam.

 As botinhas de malha para aquecer os pés dos friorentos nos Invernos mais gélidos.