O VERDE
O verde da esperança
O verde do relvado
O verde da floresta
O verde do prado
O verde do Sporting
Clube dos meus ideais
O verde côr da esmeralda
O verde dos trigais
O verde da minha bandeira
O verde da minha blusa
O verde da minha saia
O verde que se usa
Há olhos de côr verde
Dizem ser fascinantes
Destroíem corações
Por serem deslumbrantes
O meu coração está verde
Bate cheio de esperança
De um dia ser feliz
Quem espera sempre alcança
Gabriela Martins Lopes Costa
O MAR
Nas ondas do mar azul
Eu perco o meu olhar
O mar em movimento
Nada o consegue parar
Ondas a rebentar
Espalham-se na areia
É tão lindo o seu soar
És o encanto da areia
Barcos a navegar
Na tua imensidão
Mar oh mar
Trago-te no coração
Espuma branca na areia
Com o seu azul marinho
O seu brilho encandeia
Quando ele está mansinho
Mar oh mar
És tão lindo e tão profundo
Estás presente
Nas cinco partes do Mundo
Gabriela Martins Lopes Costa
Foi naquele quadro preto
Que aprendi a ler
Foi naquele quadro preto
Que aprendi a escrever
Fiz contas de somar
Fiz contas de diminuir
Fiz contas de multiplicar
Fiz contas de dividir
Dividi a minha vida
Mas as contas foram erradas
Hoje vivo arrependida
Não sabia as tabuadas
Ao escrever a palavra mãe
Escrevi-a com amor
Escrevi a palavra pai
Com o mesmo valor
Naquele quadro preto
Também aprendi a escrever
A palavra amor
Que só me fez sofrer
Aprendi a escrever amor
Aprendi a escrever tormento
Aprendi a escrever raiva
E também sofrimento
Escrevi felicidade
Que me deixou abandonada
Errou o caminho
Seguiu por outra estrada
Fui à procura dela
Nunca a encontrei
Fiquei na rua da amargura
De lá não sairei
Gabriela Martins Lopes Costa
MINHA ALDEIA
A minha aldeia é pequenina
Linda de encantar
É uma aldeia pituresca
À qual aprendi a amar
És aldeia alentejana
Como alentejana eu sou
Tens a gente mais humana
Que a humanidade criou
Aldeia minha aldeia
Hei-de amar-te toda a vida
Não te trocarei por nada
Para mim és a mais querida
Aldeia minha aldeia
Enches-me de felicidade
Vou-me embora, mas volto logo
Cheia de saudade
Aldeia minha aldeia
Sempre aqui vivi
És a aldeia mais linda
Vivo abraçada a ti
Gabriela Martins Lopes Costa
ALENTEJO
Alentejanos
Debaixo dum sol ardente
Vão desbravando a terra
Para lançar a semente
Vão beber água à fonte
Cristalina a correr
Fresca pura leve
Que dá gosto beber
Ó meu querido Alentejo
Com os teus prados verdinhos
Com tuas lindas flores
E o cantar dos passarinhos
És verde na Primavera
De trigo semeado
De uma paisagem tão linda
De Verão todo doirado
Nas noites serenas
Dormem moirais ao relento
Com o seu gado a pastar
À procura do sustento
Alentejo és tão lindo
Como tu não há igual
Hei-de amar-te toda a vida
Sou de ti natural
Gabriela Martins Lopes Costa
A NATUREZA
A natureza formou a terra
Para a humanidade viver
Criou o mar e a Lua
O Sol para aquecer
Criou a luz do dia
Para a noite o luar
Para nosso sustento
Criou a terra e o mar
Faz nascer água da terra
Sem ela não haveria vida
Natureza tudo forma
Não pode ser esquecida
Nasceu o homem para a mulher
Para formarem multidões
Mata uns dá vida a outros
Assim se formam gerações
A natureza é tão boa
A natureza é tão má
A natureza tudo tira
A natureza tudo dá
Gabriela Martins Lopes Costa
MOINHO
Aqui na minha aldeia
Havia um moinho em movimento
Ouvia-se o soar dos búzios
Soprados pelo vento
As velas esfalfadas
Faziam o vento circular
Soprava o vento, soprava o vento
O moinho sempre a rodar
Bem lá no cimo
Havia um cata-vento
Para orientar o moleiro
Para o seu movimento
Rodava, rodava o moinho
Moía o trigo, fazia farinha
Para fabricar o pão
Dava tanta voltinha
Meu velho moinho
Agora já parado
És uma velha relíquia
do tempo passado
Hoje faz parte da história
Não pode ser esquecido
Oh moinho, meu moinho
Oh! moinho muito querido
Gabriela Martins Lopes Costa
MINHA ALDEIA
A minha aldeia é pequenina
Linda de encantar
É uma aldeia pituresca
À qual aprendi a amar
És aldeia alentejana
Como alentejana eu sou
Tens a gente mais humana
Que a humanidade criou
Aldeia minha aldeia
Hei-de amar-te toda a vida
Não te trocarei por nada
Para mim és a mais querida
Aldeia minha aldeia
Enches-me de felicidade
Vou-me embora, mas volto logo
Cheia de saudade
Aldeia minha aldeia
Sempre aqui vivi
És a aldeia mais linda
Vivo abraçada a ti
Gabriela Martins Lopes Costa
ALENTEJO
Alentejanos
Debaixo dum sol ardente
Vão desbravando a terra
Para lançar a semente
Vão beber água à fonte
Cristalina a correr
Fresca pura leve
Que dá gosto beber
Ó meu querido Alentejo
Com os teus prados verdinhos
Com tuas lindas flores
E o cantar dos passarinhos
És verde na Primavera
De trigo semeado
De uma paisagem tão linda
De Verão todo doirado
Nas noites serenas
Dormem moirais ao relento
Com o seu gado a pastar
À procura do sustento
Alentejo és tão lindo
Como tu não há igual
Hei-de amar-te toda a vida
Sou de ti natural
Gabriela Martins Lopes Costa
A NATUREZA
A natureza formou a terra
Para a humanidade viver
Criou o mar e a Lua
O Sol para aquecer
Criou a luz do dia
Para a noite o luar
Para nosso sustento
Criou a terra e o mar
Faz nascer água da terra
Sem ela não haveria vida
Natureza tudo forma
Não pode ser esquecida
Nasceu o homem para a mulher
Para formarem multidões
Mata uns dá vida a outros
Assim se formam gerações
A natureza é tão boa
A natureza é tão má
A natureza tudo tira
A natureza tudo dá
Gabriela Martins Lopes Costa
MOINHO
Aqui na minha aldeia
Havia um moinho em movimento
Ouvia-se o soar dos búzios
Soprados pelo vento
As velas esfalfadas
Faziam o vento circular
Soprava o vento, soprava o vento
O moinho sempre a rodar
Bem lá no cimo
Havia um cata-vento
Para orientar o moleiro
Para o seu movimento
Rodava, rodava o moinho
Moía o trigo, fazia farinha
Para fabricar o pão
Dava tanta voltinha
Meu velho moinho
Agora já parado
És uma velha relíquia
do tempo passado
Hoje faz parte da história
Não pode ser esquecido
Oh moinho, meu moinho
Oh! moinho muito querido
Gabriela Martins Lopes Costa
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